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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

POLITICA MARTA SUPLICY NÃO CONCORRERA AS ELEIÇÕES DE 2012 VISANDO A PREFEITURA DE SÃO PAULO

Marta Suplicy desiste de candidatura e PT tenta convencê-la a apoiar Haddad

Depois de conseguir que Marta Suplicy (PT-SP) desistisse de disputar a prefeitura de São Paulo, decisão que ela vai anunciar oficialmente em entrevista hoje à tarde, o desafio do PT agora passa ser convencer a senadora a se engajar na campanha do candidato preferido do ex-presidente Lula, o ministro da Educação, Fernando Haddad. Isolada no partido, Marta acabou concordando em desistir da candidatura depois de uma conversa com a presidente Dilma Rousseff, segunda-feira, a pedido de Lula. 

Obrigado pelos médicos a reduzir o ritmo de trabalho nos próximos três meses, Lula conta com Dilma e com seus aliados no PT de São Paulo para conseguir outro tento: evitar as prévias marcadas para 27 de janeiro e consagrar Haddad como candidato único. Uma tarefa que exigirá muita habilidade política e que poderá ser o grande teste de Dilma nesse tipo de articulação, já que ainda restam quatro pré-candidatos do PT. A conquista da prefeitura paulistana é considerada por Lula o principal objetivo do PT ano que vem. 

A presidente, que foi bem sucedida na missão de tirar Marta do páreo, precisa continuar essa negociação. Nem todos petistas acreditam que Marta se contentará apenas em exercer sua missão de primeira vice-presidente do Senado, como disse Dilma. A costura para atrair Marta para o palanque de Haddad já começou. Um grupo de parlamentares ligado à senadora já está trabalhando para aparar as arestas. 

Mas ainda estão no páreo, além de Haddad, os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini e o senador Eduardo Suplicy. Tatto e Zarattini garantem que vão manter suas candidaturas. Dizem que, se depender deles, as prévias estão mantidas. E avaliam que a retirada da candidatura de Marta deixa a disputa interna no PT mais equilibrada. 

"Tiraram um peso-pesado da disputa. Ela (Marta) é muito popular - disse Zarattini, avaliando que agora a disputa interna entra em outra fase, já que, dos concorrentes, apenas Suplicy é conhecido eleitoralmente. "

"Marta é sempre uma força. Uma vez que ela sai, a disputa fica mais equilibrada. A diferença entre o que pensa o ex-presidente Lula e o que eu penso é que, para mim, o candidato tem de ter raiz na cidade e no partido. Eu não sou problema para Lula nem para Dilma nem para o PT", disse Tatto. 

Há quem diga, no próprio PT, que Marta ainda deseja ir para o Ministério. Poderia ser para a vaga que será aberta por Haddad ou o Ministério da Cultura, ocupado por Ana de Hollanda. Mas Dilma não teria se comprometido em nomeá-la.

Da Agência O Globo

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